Blog

“Thought Leadership”: posicionamento estratégico em TI e Telecom

Se o objetivo é alcançar e manter o engajamento do seu público-alvo nas redes sociais, aqui estão algumas dicas que podem te ajudar a otimizar conteúdo corporativo sem ter dor de cabeça.

Ao longo dos últimos dois anos, uma série de eventos envolvendo saúde pública, política e meio ambiente deu força para a mudança de comportamento dos usuários nas redes sociais. Com o isolamento e a crise provocada pela Covid-19, os hábitos e as prioridades dos consumidores no mundo digital se transformaram.

Você já passou pela experiência de sair de casa e esquecer o celular? Eu já, e a reação é sempre a mesma, dou meia volta e busco o aparelho porque, sim, dependo dele para tudo; para me comunicar com amigos e clientes, me informar, me entreter, trabalhar, ver meu saldo do banco e até para me locomover. Mas sei que não estou sozinha nessa dependência e as empresas estão cientes dessa realidade, por isso o mobile marketing é muito mais do que uma tendência, é uma necessidade!

É uma busca diária entender a profundidade do impacto da tecnologia na comunicação – e o que isso implica para o sucesso dos futuros profissionais da área, para os comunicadores em geral e para o nosso sucesso no futuro.

É sabido que a tecnologia transformou dramaticamente a profissão de comunicação. No começo, o ritmo de mudança era gradual, mas com o passar dos anos, a tecnologia vem evoluindo tão rapidamente que é difícil de acompanhar. Todos os dias, nasce um novo aplicativo, dispositivo ou plataforma para se somar à crescente variedade de tecnologias para mídia, profissionais de marketing e comunicadores.

Certamente, nosso sucesso no futuro dependerá da nossa capacidade de saber usar essas novas ferramentas, a fim de analisar dados complexos, envolvendo públicos diversos e medir o impacto de nossas mensagens e campanhas em cada etapa da jornada do cliente.

Pesquisando, encontrei o relatório de 2019 da Escola de Comunicação e Jornalismo da USC Annenberg que publicou um estudo sobre as tendências que moldam o futuro do setor de Relações Públicas.  Nesse estudo, eles ouviram 210 CEOs, 1.583 profissionais de relações públicas e 378 estudantes nos EUA e ao redor do mundo.

Algumas tendências e aspectos os quais considerei importantes desse estudo foram trêsIntegração de RP e Marketing; Prioridade dos Canais de Comunicação; e as Habilidades relacionadas à tecnologia que deverão fazer parte da formação dos futuros profissionais de RP. Vamos à primeira.

Muito mais curtos, dinâmicos e envolventes, os vídeos precisam ser interativos e acessíveis para se destacar entre o público. E nesse caso, além de CTAs para prender atenção, sua produção pode incluir o uso de recursos como legendas para garantir um alcance maior.

Capaz de fazer a diferença na maneira como cada negócio atinge seu público, essas e outras tendências podem e devem ser usadas no mercado B2C e B2B, de acordo com as necessidades e objetivos de cada setor.

Quer saber mais? Entre em contato conosco!

 

Integração entre RP e Marketing

 

Você já passou pela experiência de sair de casa e esquecer o celular? Eu já, e a reação é sempre a mesma, dou meia volta e busco o aparelho porque, sim, dependo dele para tudo; para me comunicar com amigos e clientes, me informar, me entreter, trabalhar, ver meu saldo do banco e até para me locomover. Mas sei que não estou sozinha nessa dependência e as empresas estão cientes dessa realidade, por isso o mobile marketing é muito mais do que uma tendência, é uma necessidade!

Nos meus últimos dois artigos para este blog, falei sobre como é possível usar redes sociais para vendas B2b (no chamado “social selling”) e sobre a importância do formato do vídeo, especificamente em TI e Telecom. Dessa vez, gostaria de abordar um outro aspecto da comunicação corporativa para esse segmento: o “thought leadership”.

O termo se refere à capacidade de empresas e profissionais de se posicionarem estrategicamente como líderes em determinada área. Nesse sentido, o “thought leader” é visto como uma referência e uma verdadeira autoridade no assunto, sendo reconhecido como líder no setor que atua.

 

Redes sociais: nem PR, nem marketing

 

Uma pergunta ainda se mantém sem resposta clara: qual é exatamente o conteúdo que deve ser utilizado? Bom, é desnecessário dizer que a forma como esse conteúdo é compartilhado acaba sendo principalmente via redes sociais. OK, algo pode até ser utilizado via e-mail marketing e em imprensa, mas acredito que o “thought leadership” passa inevitavelmente pela construção de sua marca pessoal no ambiente digital e isso é determinante para o tipo de conteúdo.

Quem entra numa rede social não o faz para ver informações sobre uma empresa ou pessoa específica. Ela o faz basicamente para fazer contatos, conversar sobre tópicos de seu interesse e ver algo que o instigue, que o inspire, que o estimule. Logo, o conteúdo de “thought leadership” se afasta daquele trabalhado em relações públicas e também daquele de marketing.

 

Influência

 

Mas então qual é o tipo de conteúdo? E mais: porque exatamente o “thought leadership” é importante? Acredito que a palavra que mais responde isso é: influência. Um estudo do LinkedIn de maior de 2019 mostrou que 54% dos tomadores de decisão levam em conta o conteúdo compartilhado pelos líderes das empresas das quais estão pensando em contratar.

Mais ainda: 49% dos entrevistados afirmaram decidir por um fornecedor em detrimento de outro apenas pela qualidade e pelo nível das informações usadas pelo seu líder. Ou seja: o conteúdo deve ser capaz de influenciar as decisões e o comportamento desse comprador ao longo de todo o funil de vendas e é justamente por isso que o “thought leadership” é tão estratégico.

 

Mensagens-chave: TI e Telecom



Esse conteúdo deve trazer algo a mais para o público e ao mesmo tempo estar alinhado com as mensagens-chave da empresa. E isso nem sempre é fácil de fazer. Digamos, por exemplo, que sua empresa seja uma fabricante de ERP e quer se posicionar como líder no segmento para PMEs. O conteúdo ideal para estabelecer liderança não seria falar das especificidades do sistema ou de seus recursos e benefícios. O conteúdo nesse caso deveria estar baseado na cultura da gestão empresarial e trazer algo de útil para quem o vê / ou lê, especificamente para pequenas e médias empresas: como reduzir custos e aumentar a produtividade, porque a integração entre as áreas é essencial para poder crescer e assim por diante. Ou seja, são temas conexos, mas que tem tudo a ver com a mensagem-chave da empresa para seu mercado.

Outro ponto importante é a frequência desse conteúdo. Uma reputação de líder em determinada área não se constrói do dia para a noite e é importante que o conteúdo seja planejado e bem selecionado, para que a constância (e a consistência) gere resultados. Nesse sentido, é importante contar com uma agência especializada no seu segmento, para que a curadoria e desenvolvimento desse conteúdo sejam efetivos e atendam seu objetivo de negócio.

Enfim, “thought leadership” é uma abordagem altamente estratégica, uma comunicação de líderes para líderes, sendo capaz de conferir autoridade em um setor e até influenciar tomadores de decisão na hora da aquisição de um produto ou serviço. Se é isso o que sua empresa quer, entre em contato conosco!

 

Comunicação e conteúdo

 

O “thought leadership” obviamente se refere a liderança no sentido conceitual, e não no sentido usual de gerenciamento e coaching. Mas creio que o que realmente diferencia o “thought leader” de outro líder é a habilidade de se comunicar como um, lançando mão de um conteúdo de qualidade sobre sua área e influenciando seus pares.

Nem toda liderança consegue se comunicar como tal, mas um bom comunicador facilmente pode ser reconhecido como um líder. Organizações e executivos podem até estar na ponta de determinado processo, mas se não são vistos pelo mercado como tal, dificilmente poderão ter um sucesso consistente. Daí a importância da comunicação, mas isso ainda é o básico.

O pulo do gato está no conteúdo diferenciado, que deve estar relacionado a área de atuação e ser capaz de agregar algo ao seu público-alvo. O formato pode ser desde um estudo ou uma pesquisa até um vídeo ou um blog, mas é essencial que seu foco não seja o de promover produtos ou serviços. Cases também são ótimos ativos de comunicação, mas não é esse o caso.

Diego Macedo

Diego Macedo

Diego Macedo é um profissional viciado em tecnologia, com experiência em RP, mídias sociais e produção audiovisual, com foco em conectar empresas e público com um conteúdo envolvente, em qualquer formato. É também apreciador de Literatura, guitarrista (semi-aposentado) e pai de uma linda garotinha chamada Ísis.
Diego Macedo

Diego Macedo

Diego Macedo é um profissional viciado em tecnologia, com experiência em RP, mídias sociais e produção audiovisual, com foco em conectar empresas e público com um conteúdo envolvente, em qualquer formato. É também apreciador de Literatura, guitarrista (semi-aposentado) e pai de uma linda garotinha chamada Ísis.

Compartilhe nas redes