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Como não enlouquecer o seu assessor

Todos nós sabemos que, para um trabalho obter reconhecimento e resultados satisfatórios, há um processo por trás. Um trabalho bem feito não é realizado apenas por uma única pessoa. É uma equipe, um time, a troca de experiências, ideias, visões, projeções e a vontade de cada um desses indivíduos superarem obstáculos de maneira coletiva. O exemplo mais próximo que temos é o contato feito entre o cliente e o assessor de imprensa.

Cada um desempenha o seu papel. O cliente vai buscar trazer as novidades, falando sobre o que tem de novo em seu portfólio, previsões que a sua marca ou empresa estão dispostas a oferecer, seja para o mercado corporativo, tecnológico ou o segmento específico a qual cada companhia se aplica. Já o assessor, por sua vez, irá trabalhar com a parte de divulgação e estratégias, como também formas de fazer com que o seu cliente mantenha um bom relacionamento com a mídia em geral, o famoso networking.

Vivemos em um período onde temos inúmeras plataformas digitais que nos auxiliam em diversas formas de divulgação. Em contrapartida, o tempo é um fator crucial para esse trabalho por parte da comunicação. Um exemplo: de repente somos pegos com o contato feito por algum veículo querendo informações ou alguma entrevista o quanto antes – algumas vezes para o dia seguinte – e como procedemos? De imediato, entramos em contato com o porta voz e explicamos todas as informações, desde quem fez o contato até a importância da entrevista ser concedida.

Sabemos que não é fácil conciliar, de forma instantânea, as datas das agendas de ambas as partes. Mas o que precisamos saber (e sentir) é a preocupação do cliente em colaborar com o trabalho que está sendo feito pela sua equipe.

Outro ponto interessante é quando algum encontro de relacionamento é marcado com algum jornalista. Esses encontros são de extrema importância para que, tanto o porta voz quanto a empresa, estreitem relacionamentos com aquele veículo, concedendo informações que podem até não serem utilizadas naquele instante, mas que de certa forma, no futuro, poderão ser úteis para o jornalista. Antes disso, o porta voz recebe o material contendo todas as informações necessárias sobre o motivo do encontro, local, dados importantes a serem divulgados durante a conversa, entre outros. Porém, o problema ocorre quando o executivo sequer lê o conteúdo que lhe foi enviado, consequentemente não tendo preparação alguma para estar ali presente. Isso demonstra uma falta de preocupação com o trabalho exercido pela equipe da assessoria de imprensa, causando um constrangimento com o jornalista, dificultando, assim, encontros posteriores.

Seja empático, mantenha-se atento quando algum contato telefônico for feito ou algum e-mail for enviado solicitando aprovação de algum material para ser divulgado. É literalmente correr contra o tempo. Dizem que a pressa é inimiga da perfeição, mas a agilidade nesse caso em específico, não.
Não é importante apenas a quantidade de vezes que você ou a sua empresa saíram na mídia, quantos eventos anuais estiveram presentes ou os incontáveis encontros de relacionamentos que foram realizados quando os relatórios finais forem entregues com todos os resultados obtidos no decorrer daquele ano. Vai além disso. É o quanto você está aberto e receptivo para o seu assessor, como também a ligação e comunicação entre essas duas partes, trabalhando, juntas, na troca de informações e prazos a serem cumpridos.

É impossível cobrar resultados se apenas uma das partes está disposta em ser colaborativa. É como se fosse uma balança, na qual o equilíbrio é uma divisória para que o peso não sobrecarregue nenhum lado, mas sim, haja divisão e que todos estejam satisfeitos com os resultados alcançados por esse trabalho conjunto. Isso é ser um time! 

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