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Fim do Twitter? Empresas reavaliam estratégia na rede social

Desde que o bilionário Elon Musk comprou o Twitter por U$ 44 bilhões no fim de outubro de 2022, a plataforma vive mergulhada em polêmicas e incertezas. A primeira delas foi a criação do Twitter Blue, o selo verificado que pode ser comprado por U$ 8 mensais em troca de benefícios como prioridade na timeline, menos anúncios e a possibilidade de postar vídeos longos.

Porém, o novo selo verificado acabou dando voz a contas fakes de celebridades e empresas, derrubando até ações na bolsa. Esse foi o caso da farmacêutica Lilly, que viu suas ações caírem, após uma conta fake com selo verificado tuitar em nome da empresa dizendo que daria insulina grátis para a população.

Apesar de ter suspendido o recurso temporariamente e anunciado que o selo não poderá ser comprado por contas recém criadas, muitos influenciadores e empresas começaram a questionar se vale a pena continuar investindo na plataforma, gerando uma debandada de anunciantes.

Gerenciamento excêntrico

O Twitter Blue está longe de ser a única polêmica da plataforma. Em menos de um mês à frente da empresa, Elon Musk demitiu metade dos 7 mil funcionários do Twitter no mundo e deu um ultimato a quem restou, exigindo que façam hora extra e trabalhem aos fins de semana, e fazendo com que mais funcionários deixassem seus cargos – dessa vez voluntariamente.

Com bem menos da metade da força de trabalho e funcionários que faziam serviços críticos para a plataforma, a rede social do passarinho agora apresenta um grande risco de colapsar, gerando um clima de despedida entre seus usuários, que colocaram a hashtag #RIPtwitter nos trending topics.

Novas possibilidades

Indignados com a forma com que Musk tem conduzido o Twitter, muitos usuários passaram a procurar novas redes sociais para substituí-lo. O primeiro nome sugerido foi o Bluesky, a nova rede social do criador do Twitter – porém, a plataforma ainda não está disponível de fato. Depois, cogitaram o Mastodon, plataforma de microblogging bem semelhante ao Twitter, mas que já apresentou problemas de segurança.

Foi então que os usuários descobriram uma rede social indiana com um nome inusitado, o Koo. O duplo sentido do nome em português acabou gerando diversos memes e uma forte aderência de usuários brasileiros – a segunda maior comunidade da plataforma com 41 milhões de usuários, segundo levantamento da Semiocast

Com o tráfego repentino de brasileiros na nova rede, a empresa começou uma estratégia dentro do próprio Twitter focada no público brasileiro e já anunciou que está trabalhando para incluir o idioma português na plataforma. Mais ainda: todo o trabalho da rede indiana por conta do interesse dos brasileiros se tornou um caso de autêntico marketing de oportunidade, mas esse é um tema para um outro blog.

Mas afinal devo continuar investindo no Twitter?

Com as incertezas da plataforma, muitas empresas estão segurando os investimentos de marketing na rede social. Apesar disso, a rede continua ativa e exige atenção das empresas que estão presentes nela. Se o Twitter faz parte da estratégia de marketing da sua empresa, é importante manter as postagens e interações, mesmo que organicamente. Se a sua empresa ainda não possui uma estratégia de marketing bem definida nas redes sociais, a Capital Informação pode te ajudar! Entre em contato conosco.

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Isabelle Carvalho

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas e em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Estácio de Sá, Isabelle Carvalho atua há mais de 10 anos com comunicação corporativa no mercado de Tecnologia da Informação.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas e em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Estácio de Sá, Isabelle Carvalho atua há mais de 10 anos com comunicação corporativa no mercado de Tecnologia da Informação.

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