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O poder de tomar uma decisão sem pensar

Acredito que a maioria das pessoas, principalmente se estão acima de 30 anos, já tomaram decisões precisas e acertadas em poucos minutos, sem muitas considerações. No ambiente profissional, podem ter arriscado uma decisão ousada num projeto, sem ter muitos elementos, e mesmo assim ter sucesso na empreitada. Podem também olhar para um estagiário e perceber se ele vai se tornar um gerente.

Em qualquer caso, profissional ou pessoal, o julgamento rápido é o mais rebatido no mundo, pois em geral vem carregado de juízo de valor. No caso do livro Blink – a decisão num piscar de olhos, Malcolm Gladwell quebra este paradigma com descobertas da neurociência, mostrando que o julgamento rápido pode ser tão ou mais valioso que uma longa análise.

Os executivos de empresas de tecnologia precisam tomar diversas decisões rápidas no dia a dia e em geral são acertadas. Baseadas em quê? Numa técnica de cognição descrita por Gladwell como a capacidade do nosso inconsciente encontrar padrões em situações e comportamentos baseados em partes muito pequenas das experiências anteriores que tivemos.

O nosso inconsciente pode ser muito confiável, mas também pode nos trair. Você pode estar trabalhando com pontos cegos quando se trata de suas percepções e julgamentos dos outros e compartilha como você pode realmente desenvolver suas habilidades por meio da prática e da educação, de modo que faça melhores escolhas quando for solicitado a tomar decisões rápidas.

Aprendi três conceitos com este livro:

– Para tomar uma decisão, o mais importante é desenvolver a capacidade de filtrar as informações que realmente são relevantes. Mesmo que estejam escondidas num emaranhado de informações.

– Mesmo que você tenha uma série de informações confiáveis, leve em conta sua intuição se ela estiver dizendo o contrário. Normalmente ela mostra algo que não é visível.

– Gladwell compartilha pesquisas que mostram nossas tendências de dar muita importância à aparência. Além disso, ele compartilha as formas como os profissionais praticam os cenários com antecedência para que estejam mais bem preparados para não tomar decisões erradas. Ou seja, é como o media training para executivos, simulamos os cenários mais extremos para aumentar os acertos em situações de pressão.

– Entender as perspectivas dos outros, ou seja, exercitar a empatia. Isso é importante para lidar com as diferenças e também com as minorias, um dos temas mais atuais da nossa sociedade.  

Como você toma decisões?

Você consegue se lembrar de uma época em que um julgamento rápido foi útil para você? Você consegue se lembrar de uma época em que talvez tenha precisado de um estudo mais aprofundado de uma situação para tomar uma decisão melhor? Não fique frustrado porque ambas as realidades existem ao mesmo tempo. A pesquisa de Gladwell mostra que somos bons e ruins na tomada de decisões. Compreender isso é um passo em direção à melhoria.

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Estela Silva

Apaixonada pela comunicação e pelo trabalho em equipe, sempre busquei a experiência mais completa possível. No jornalismo, trabalhei em jornais, revistas e sites de conteúdo. No mundo corporativo, me dediquei às atividades de relações públicas e comunicação empresarial. Em agências, trabalhei com planejamento e execução de ações de relacionamento com os diversos stakeholders.
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Estela Silva

Apaixonada pela comunicação e pelo trabalho em equipe, sempre busquei a experiência mais completa possível. No jornalismo, trabalhei em jornais, revistas e sites de conteúdo. No mundo corporativo, me dediquei às atividades de relações públicas e comunicação empresarial. Em agências, trabalhei com planejamento e execução de ações de relacionamento com os diversos stakeholders.

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