Uma notificação pula na tela, novo e-mail. O som da mensagem estala, já estamos condicionados e pegamos o celular. A memória RAM e o HD começam a gritar com 66 abas abertas no navegador e você está tentando achar qual está tocando música porque a quinta call do dia vai começar em dez minutos. Em qual janela está o Power Point que precisa apresentar? Fecha os arquivos de texto e as planilhas do Excel.
O cliente entra na call com grandes novidades, tem um evento online. Também tem um lançamento para ajudar nos KPI´s que estão baixos e um executivo global que quer dar entrevista para falar dos planos da empresa. A call termina e você precisa checar as novas notificações no WhatsApp.
Assim é a vida depois de mais de um ano de isolamento social, mas precisa mesmo ser assim? Esse ímpeto de produtividade frenética realmente traz resultados? Pode até trazer, mas carrega junto com ela o terror contemporâneo do mundo corporativo – a Síndrome de Burnout.
Como saber se você está “queimando”
Como grande admirador dos mundos dos carros, antes da pandemia a palavra Burnout me remetia a uma boa fritada de pneus antes de uma corrida de arranca. No mundo dos negócios ela tem outro significado, que representa o esgotamento mental de uma pessoa por excesso de trabalho. Aliás, não só no mundo corporativo, mas já vimos até casos de artistas com essa síndrome, que os levaram a pausar suas carreiras e repensar o modo como estavam trilhando seus caminhos. Ficar em aceleração máxima em longo prazo não dá, é ilusório pensarmos que vamos conseguir seguir um ritmo várias vezes maior do que antes de maneira saudável.
A Síndrome de Burnout pode ser definida por alguns sintomas. Apenas como exemplos, não de uma maneira clínica, as reações apresentadas costumam ser: exaustão mental e física, irritabilidade e impaciência, falta de concentração, dificuldade para dormir, queda no desempenho das atividades, pouca interação nos relacionamentos, sentimento permanente de insatisfação, falta de motivação e interesse em atividades do dia a dia, ausência no trabalho sem necessidade aparente. Se você se identifica com essas condições e sintomas, é importante buscar ajuda para obter um diagnóstico o quanto antes e evitar ainda mais prejuízos – físicos, mentais e profissionais.
Apenas um profissional da saúde pode indicar o tratamento adequado, mas algumas dicas ajudam a reduzir o impacto desses sintomas, como praticar atividades físicas, tentar regular o sono, meditar, manter os relacionamentos pessoais, entre outros. Também muitos indicam distanciamento das tecnologias, mas será que elas estão tornando nossa vida mais agitada?
A tecnologia é sua amiga
Na verdade, a tecnologia vem para ajudar, mas como tudo, deve ser usada da melhor forma. Afinal, o WhatsApp não te manda uma mensagem, quem faz isso é uma pessoa do outro lado. A tecnologia conecta e encurta os caminhos de pessoas que estão trabalhando de qualquer lugar do mundo com apenas um toque. Mas junto com as mensagens também chega a ansiedade por resultados em tempos difíceis. Precisamos dar um desconto para nós mesmos, entender nossas obrigações, mas também os nossos limites dentro dessa nova realidade, afinal, não se via uma mudança tão drástica na vida das pessoas desde a Segunda Guerra Mundial. E mesmo assim o mundo continuou, movido pela tecnologia.
Portanto, não fique queimando no Burnout e use a tecnologia a seu favor, como sempre foi. Lembre-se que a mesma tecnologia que facilita nosso trabalho também é aquela que facilita nossas interações sociais conectando o mundo e abrindo muitas possibilidades como meditação online, aulas de música por calls, telemedicina em lugares que antes os médicos não chegavam, eventos virtuais com amigos, enfim, o mundo se transformou e as possibilidades estão abertas.
Os computadores e as inteligências artificiais estão aqui para nos ajudar e é exatamente o que nossos clientes fazem ao oferecer serviços e soluções para trabalho remoto, segurança, conectividade, infraestrutura de TI e mais! Confira aqui o mundo que ajudamos a comunicar.
