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É Copa do Mundo da tecnologia, amigo!

A cada quatro anos temos uma das coisas mais legais: a Copa do Mundo. E não é apenas o futebol que chama a atenção dos milhões de fãs. A tecnologia e as inovações lançadas durante o evento estão cada vez mais ousadas e não somente dentro de campo, mas também fora dele.

A Copa do Catar está sendo uma verdadeira incubadora de projetos de Tecnologia da Informação. Muitas inovações foram lançadas para melhorar a eficiência do jogo em si, mas também surgiram diversas soluções orientadas a melhorar a segurança e a gestão, bem como iniciativas voltadas a experiência dos espectadores do evento.

Edge Computing e UX

A chamada “computação de borda” está presente em níveis altíssimos de processamento, análise e armazenamento de dados que estão mais próximos de onde eles são gerados, permitindo todo o tipo de análises em tempo real. Com o 5G embarcado em praticamente todas as cidades e estádios que sediam o mundial, a tecnologia permite melhorar a velocidade, reduzir a latência, garantir a segurança dos dados e, respeitando a privacidade dos usuários, tecer estratégias de negócios com as informações obtidas.

Big Data, IA & Analytics

Com este imenso volume de dados gerados nos jogos, as comissões técnicas conseguem se valer da análise para processar Big Data e tomar decisões mais inteligentes. Cada evento gera milhões de terabytes de informações sobre o desempenho dos atletas, lesões e níveis de desgaste físico. Com as inovações de inteligência artificial e ferramentas de rastreamento de jogadores, os dados e métricas de futebol podem ser capturados ao vivo ajudando os técnicos no gerenciamento das suas equipes com precisão. Inclusive, com tecnologia hoje é possível cuidar da saúde mental dos profissionais, desbloqueando seus potenciais.

Reconhecimento facial e algoritmos

Mais de 15 mil câmeras estão distribuídas no Catar para rastrear os movimentos das pessoas durante os jogos. As câmeras estarão espalhadas pelos oito estádios da Copa do Mundo. No Estádio Lusail, por exemplo, que comporta mais de 80 mil pessoas e onde será realizada a partida final, será utilizada uma tecnologia de reconhecimento facial para rastrear os torcedores e aumentar a segurança e monitoramento de ações ofensivas e tumultos.

Impedimento semiautomático

O sistema, que aponta o impedimento de forma automatizada, utiliza animação 3D para tentar melhorar a comunicação com público no estádio e com os telespectadores. A FIFA diz que a nova tecnologia usa 12 câmeras de rastreamento montadas sob o teto do estádio para rastrear a bola e até 29 pontos de dados de cada jogador, 50 vezes por segundo, calculando sua posição exata em campo. Os 29 pontos de dados coletados incluem todos os membros dos jogadores e as extremidades que são relevantes para marcações de impedimento. E a Al Rihla, a bola oficial da Copa, ainda traz um sensor de unidade de medição inercial (IMU) que, posicionado no centro da bola, envia dados para a sala de operação de vídeo.

Bônus: Haja Coração!

Pode não ser o mais “high tech” dos narradores, mas, com certeza é um dos maiores comunicadores da história do esporte. Galvão Bueno, que começou a carreira no rádio esportivo e ingressou na Globo em 1981, participou de todas as grandes coberturas de esporte na emissora – ao todo, foram onze Copas do Mundo. Ele, que irá se aposentar das narrações esportivas na Rede Globo em 2024, viu de perto todo tipo de aparato funcionar ao longo dos anos, tanto dentro, quanto fora de campo e, inclusive, a evolução das transmissões televisas e os avanços das plataformas digitais. Tanto o que funcionou, quanto o que não deu muito certo.

A partir de agora, no TikTok, é possível utilizar a função de texto falado em português com a voz mais icônica do futebol brasileiro. Graças à parceria com o narrador, será possível gravar vídeos inspirados no esporte popular e ter sua narração única ou até mesmo contar histórias do dia a dia como se fosse a final de um campeonato.

É a Copa do Mundo da tecnologia, amigo!

Lucas Oliveira

Lucas Oliveira

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 12 anos de experiência em comunicação corporativa e tecnologia. Passagens por TIM S.A. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Governo do RS, além de RBS-TV (Globo).
Lucas Oliveira

Lucas Oliveira

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 12 anos de experiência em comunicação corporativa e tecnologia. Passagens por TIM S.A. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Governo do RS, além de RBS-TV (Globo).

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