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Sua empresa foi hackeada. E agora?

Nos últimos meses, uma onda de ataques hackers vem assolando as empresas no Brasil e no mundo. Os criminosos aproveitam este cenário de fragilidade das empresas potencializado pelo trabalho remoto durante esta pandemia do coronavírus. Por causa do trabalho remoto, muitas empresas liberaram o acesso a computadores e servidores a funcionários, cada um em sua casa – a segurança, inicialmente pensada para o ambiente do escritório, não acompanhou o movimento.

Grandes companhias como Accenture, JBS, Grupo Fleury e Grupo Moura foram atacadas, assim como o Ministério da Economia, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, a Eletrobras e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) sofreram com ataque de hackers. O ramsomware pode deixar as organizações paralisadas e, às vezes, em um estado irrecuperável, até o ponto em que a empresa considera necessário pagar o resgate para colocar seus negócios novamente em operação. Os resgates também estão mais caros: segundo levantamento foi feito pela Unit 42, divisão de inteligência da multinacional de cibersegurança da Palo Alto Networks, os valores cobrados pelos criminosos saltaram 82% no último ano, chegando a US$ 570 mil por ocorrência.

Então, sua empresa foi hackeada. E agora?

Além dos graves problemas que a equipe de TI e fornecedores terão pela frente, um dano imensurável à imagem da companhia terá de ser gerenciado. Aí é preciso uma comunicação corporativa que haja de forma eficiente, transmitindo uma mensagem transparente e objetiva. Já demos algumas dicas neste post do blog, lá no “início” da pandemia.

Força TI! Todo apoio faz a diferença.

Funcionários da Lojas Renner fizeram um vídeo interno para motivar os colegas da área de tecnologia após o ataque cibernético sofrido pela da rede varejista na última quinta-feira, 19. Direcionado aos “Guerreiros de TI e Aliança Omni”, o vídeo mostra diversas fotos de equipes segurando cartazes com mensagens como “estamos com vocês” e “força TI”, tudo embalado por uma música de fundo.

Estas ações mostram união de todo o time e realmente fazem a diferença em momentos difíceis como este. Além disso, demonstram para o mercado, resiliência, predicado fundamental para uma grande marca.

Prevenção, sempre.

Algumas dicas do especialista em cibersegurança da Quest Software, Rogério Soares, de como manter um ambiente seguro.

•          Certifique-se de que o acesso a todos os recursos seja seguro: independentemente se os recursos estejam na nuvem, ou sejam itens locais ou qualquer lugar que os usuários estejam localizados;

•          Foque no controle de acesso: quanto menos privilégio, melhor. Qualquer pessoa tem acesso à rede, desde o CEO da empresa até quem está fazendo seu estágio profissional, o que permite passar de um elemento a outro. Empregue energias no gerenciamento de acesso.

•          Visibilidade dos dados: é fundamental saber o que está acontecendo na rede e armazenar isso para alimentar outras ferramentas, gerar relatórios, ver como os usuários estão se comportando e quais recursos.

Lucas Oliveira

Lucas Oliveira

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 12 anos de experiência em comunicação corporativa e tecnologia. Passagens por TIM S.A. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Governo do RS, além de RBS-TV (Globo).
Lucas Oliveira

Lucas Oliveira

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com mais de 12 anos de experiência em comunicação corporativa e tecnologia. Passagens por TIM S.A. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Governo do RS, além de RBS-TV (Globo).

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