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Saúde mental é tema dos Jogos Olímpicos

O mundo foi surpreendido nesta semana com a decisão de uma das melhores ginastas do mundo: Simone Biles acabou desistindo dos Jogos Olímpicos durante a competição.  A decisão, segundo a própria atleta americana, foi tomada para preservar sua saúde mental. Esse movimento de busca pelo bem-estar e saúde mental que estamos vendo crescer em diferentes ecossistemas e também no universo corporativo, vem sendo um tema efervescente nos departamentos de Recursos Humanos nos dias de hoje.

A pandemia causou danos irremediáveis na saúde física e psicológica da população em geral, sem exceção de país, cultura, gênero ou idade. E se tratando do mundo corporativo, não foi só a pandemia, tais como: stress, depressão, ansiedade, burnout, síndromes do pânico etc – houve também uma certa fadiga dos processos tradicionais – que já vinha crescendo há alguns anos. A pandemia apenas confirmou a visão de que algum elemento humano principal se perdeu em todos esses avanços tecnológicos.

Pela pandemia ou por outras razões, o fato é que existe uma mudança real no perfil dos departamentos de Recursos Humanos. Eles, atualmente, estão implementando políticas cada vez mais centradas nas pessoas, e não apenas se preocupando com eficiência de custo por meio da otimização de mão de obra ou treinamento e desenvolvimento.

Nesse sentido, a consultoria Mckinsey entrevistou mais de 70 CHROs (Chief Human Resourse Operation) de algumas das maiores organizações da Europa e constatou que os líderes de RH podem sim ajudar a criar um novo modelo de trabalho no futuro.

A maior parte desses líderes de RH apontou o desejo de migrar para um modelo voltado ao humano. A pesquisa mostra que muitos executivos disseram que queriam transformar sua área com objetivo de se envolverem mais diretamente com a força de trabalho. Eles enfatizaram que os principais processos deveriam ser realizados presencialmente ou, pelo menos, com atenção individual suficiente para que as interações remotas parecessem, de fato, pessoais.

O estudo apontou que os entrevistados estão buscando novas formas de integração e de desenvolver relacionamentos, tais como: brainstorming, inovação, coaching, mentoria etc. Ainda, 90% de CHROs consideram importante tomar medidas para promover o reconhecimento das capacidades e contribuições individuais.

Essas mudanças de perfil do RH e das novas maneiras de se trabalhar pedirão novas políticas de gestão e de cultura. Os departamentos de Recursos Humanos deverão descobrir novas maneiras de estimular e manter a saúde mental e o bem-estar das pessoas. O foco nas funções e nas relações individuais e em prover uma boa experiência ao funcionário, fará ao certo, parte dessa mudança cultural.

Luciane Bernardi

Luciane Bernardi

Possuo mais de 25 anos de experiência atuando como comunicadora para os segmentos de TI e Telecomunicações. Ao longo da minha trajetória como Relações Públicas e jornalista, conquistei relacionamentos sólidos com os comunicadores da indústria de TIC, com jornalistas, assessores de imprensa, influenciadores e profissionais que são fontes de notícia do setor.
Luciane Bernardi

Luciane Bernardi

Possuo mais de 25 anos de experiência atuando como comunicadora para os segmentos de TI e Telecomunicações. Ao longo da minha trajetória como Relações Públicas e jornalista, conquistei relacionamentos sólidos com os comunicadores da indústria de TIC, com jornalistas, assessores de imprensa, influenciadores e profissionais que são fontes de notícia do setor.

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